Por Henrique Magalhães
No início, a ficção científica era tratada como subliteratura, relegada pelos circuitos editoriais convencionais. A forma que os apreciadores desse gênero literário encontraram para divulgar seus trabalhos foi criar suas próprias publicações, editando boletins e magazines para circular entre os fãs. Em artigo publicado no fanzine Singular/Plural, R. C. Nascimento afirma que o primeiro fanzine de que se notícia foi The Comet, criado nos Estados Unidos da América em maio de 1930 por Ray Palmer, para o Science Correspondance Club. Em seguida seria lançado The Planet, em junho do mesmo ano, editado por Allen Glasser, para o The New York Scienceers. Esses, e outros fanzines surgidos na época eram publicações que tratavam exclusivamente de ficção científica ou ciência amadora.[1]
Palmer era um leitor voraz de ficção científica, mas a autoria do primeiro fanzine pode não ter sido uma obra só sua. Para Sam Moskowitz, Ray Palmer subiu na hierarquia de fãs de ficção científica por ter editado, junto com Walter Dennis, o primeiro fanzine, The Comet, em maio de 1930.[2] A importância de Palmer para o meio, no entanto, é incontestável. Além de ser um prolífico autor de ficção científica, Raymond Arthur Palmer tornou-se o influente editor da revista Amazing Stories, entre 1938 e 1949.
The Comet é amplamente reconhecido como o primeiro fanzine já publicado, que teve sua origem na correspondência entre os fãs de ficção científica. A seção de cartas tinha grande relevância no fanzine, onde os leitores discutiam questões relativas à ciência e à ficção. The Comet foi publicado por muitos anos, recebendo mais tarde o nome de Cosmology.[3]
Outros fãs seguiram a iniciativa de Palmer e criaram seus próprios fanzines, a exemplo de The Time Traveller e Science Fiction, este editado por Jerome Siegel, um dos criadores do Superman. Siegel era colaborador e se inspirou no The Time Traveller para criar sua publicação, cuja primeira saída ocorreu em 1932, em Ohio.[4]
Mort Weisinger e Julius Schwartz foram os autores do The Time Traveller, que formavam com outros fãs o grupo The Scienceers, de Nova Iorque. Inicialmente o fanzine era editado em mimeógrafo, mas sua repercussão foi tão grande que já na terceira edição sairia no padrão das revistas profissionais. Seus editores iriam se tornar figuras de destaque no mundo da ficção científica.[5]
Se não há muitas fontes para marcar a origem do fanzine, a criação do termo goza de certo consenso entre pesquisadores e editores de fanzines. O pioneirismo é atribuído a Russ Chauvenet. Em 1940 Chauvenet foi um dos fundadores do Boston`s the Stranger Club, cujos membros eram convidados de honra da 47th World Science Fiction Convention. Foi na edição de outubro de seu boletim Detours que ele grafou pela primeira vez a palavra fanzine. Mais tarde, criaria o termo prozine, para denominar as revistas profissionais que veiculavam histórias de ficção científica.[6]
Ora produzidos por fãs, ora por grupos de fãs, os fanzines logo se diversificaram e ganharam outras abordagens. A troca de publicações e a colaboração dos leitores e correspondentes estreitaram cada vez mais o relacionamento entre os fãs. Para Nascimento, “os fanzines abandonavam quaisquer aspirações profissionais em troca de informalidade e de uma ativa participação de seus leitores. Tais características permanecem inalteradas até hoje, e distinguem os fanzines de outras publicações convencionais dedicadas aos mais variados hobbies.”[7]
O pioneirismo estadunidense serviu de exemplo para os aficionados de todo o mundo, que logo passaram a produzir seus próprios fanzines. O Reino Unido foi o primeiro a incorporar a ideia, quando Maurice Handon e Dennis Jacques iniciaram a edição de Novae Terrae, publicação da Science Fiction League. Em seguida, participariam do fanzine como editores nomes do calibre de Maurice T. Crowley, Arthur C. Clarke, William Temple e Carnell Ted. A primeira edição do fanzine saiu em março de 1936, com 10 páginas, mas cresceu rapidamente e na nona edição já trazia mais que o dobro de páginas.
A publicação tornou-se, então, o órgão oficial da Science Fiction Association. Novae Terrae saiu por 29 edições, quando Maurice Hanson passou a editoria a John Carnell, que mudou o título para New Worlds e voltou ao número 1, em março de 1939.[8] Vale lembrar que foi na Inglaterra que os fanzines tiveram grande explosão, em meados dos anos 1970, quando se tornaram porta-vozes do movimento punk.
O caráter espontâneo e anárquico dos fanzines gerou uma onda de publicações que seria de forma inevitável desordenada. Em 1960, no entanto, foi feita uma primeira tentativa de organizar essa produção dando-lhe uma feição de movimento. Nesse ano, Dick Lupoff, um dos editores do fanzine Xero, convidava os fãs a se unir e editar suas próprias publicações. Com esse apelo, surgiram tantos fanzines que se decidiu fundar a APA – Amateur Publisher’s Association[9].
Xero foi publicado a partir de 1960 pelo casal Richard e Patricia Lupoff, em Nova Iorque. No início, era um fanzine de ficção científica mimeografado, mas logo passou a incluir temas de interesse geral, como cultura pop e quadrinhos. O grande êxito do fanzine acabou por inviabilizar sua saída, já que se tornou muito trabalho para o casal, de modo que a publicação parou em 1963. Nesse ano, Xero viria ganhar o Prêmio Hugo de Melhor Fanzine. O espaço dado aos quadrinhos em Xero tornara-o o precursor dos fanzine de História em Quadrinhos. Nele chegou a circular um suplemento com uma série de artigos sobre o tema, chamado All in color for a dime, editado por Richard Lupoff, logo acompanhado por Don Thompson.[10]
No início dos anos 1960, a revista francesa Fiction trazia uma série de artigos sobre quadrinhos, que fomentaram a ideia de se criar um clube reunindo os aficionados no gênero. Daí surgiu Giff-Wiff, primeiro fanzine francês de histórias em quadrinhos, lançado em julho de 1962. Para Jean-Michel Ferragatti, a chegada de Jacques Sadoul ao clube iniciaria a análise crítica aos quadrinhos, que não pararia mais, seja por intermédio dos fanzines, dos livros especializados ou de publicações profissionais sobre toda forma de suporte.[11]
Giff-Wiff era o boletim do Club des Bandes Dessinées, que viria se transformar no Centre d’Etudes des Littératures d’Expression Graphique, promovendo a criação de associações satélites na Suíça, Espanha e Bélgica. De mero boletim, Giff-Wiff logo se tornou luxuosa revista reunindo intelectuais da importância de Francis Lacassin, Remo Forlani e Alain Renais. A revista durou 23 números, dando sequência a Phénix, revista internacional de HQ. Ao lado de Phénix, outro pioneiro dos fanzines franceses foi Sphinx, voltado para estudos sistemáticos dos grandes nomes das HQ[12].
Em 1964 surge Zine-Zone, editado por José Fayos, que mantinha forte ligação com os fanzines estadunidenses e do Reino Unido. O Zine-Zone foi responsável pela divulgação na França, entre outros, de Comic Crusader e Witzend, dois dos maiores fanzines dos Estados Unidos da América. Comic Crusader era produzido por Martin Greim e publicava os trabalhos de Steve Ditko, que criaria, juntamente com Stan Lee, o personagem Homem Aranha. Já Witzend tinha a mão do escritor e artista Wallace Wood, voltava-se aos quadrinhos underground, publicando a contribuição de profissionais das HQ, ilustradores e novos artistas.[13]
Também em 1964, Jacques Glénat lança Schtroumpf, no início um boletim de 16 páginas voltado para a crítica e atualidade dos quadrinhos. Em seguida, transformou-se numa revista com aspecto profissional trazendo desenhos inéditos e dossiês de autores como Hergé, Dupuis, Graenhals e Cuvelier. Schtroumpf divulgava os fanzines de vários países, reeditava os clássicos europeus e atingia um vasto público, organizando encontros com autores.
Os clubes de quadrinhos se expandiram por toda a França e com eles os boletins, ou fanzines. Os anos 1970 viram surgir Krukuk, Zinograph, Alfred, Underground Comics, Comics e Loesh, em geral com aparência e qualidade de revistas especializadas. Por outro lado, os fanzines mais artesanais também eram produzidos, a exemplo de Sammy e Biblipop, que chegavam a ser coloridos a mão.
A importância dos fanzines franceses pode ser conferida no pioneirismo de sua documentação. Em setembro de 1989 Didier Bourgoin cria um verdadeiro templo dedicado aos fanzines, a Fanzinothèque de Poitiers. A fanzinoteca é a primeira do gênero na Europa e reúne, entre outros, fanzines gráficos, de histórias em quadrinhos e de rock. O objetivo de Didier é catalogar, conservar e fazer a promoção desse gênero de publicação.
A França é notória por abrigar grandes fanzines, a exemplo de PLGPPUR (Plein La Gueule Pour Pas Un Rond) e Bulles Dingues! O PLG era editado em Montrouge, nos arredores de Paris, por Philippe Morin e companheiros. Já Bulles Dingues! era produzido em Grenoble, sob a coordenação de Michel Jans. Como é comum nesse país, muitos fanzines são editados por associações de estudo e promoção das histórias em quadrinhos, como foi o caso desses dois.
Os fanzines franceses têm seu destaque no aprimoramento da apresentação e do texto jornalístico. Além de dossiês e entrevistas exaustivas sobre os autores de HQ, eles contam com impressão sofisticada e utilizam cores nas capas e em algumas páginas internas. O perfil documental e inovador dos fanzines na França é reconhecido pela oficialidade, que apoia as melhores publicações por intermédio do Centre National des Lettres.
A história dos fanzines em Portugal é curiosa. Em setembro de 1944, José Garcês lançaria O Melro, uma pequena revista com quatro páginas e um único exemplar, que coloria à mão e alugava para leitura. Esta publicação – se assim podemos chamá-la – teve 21 edições. Em 1945, O Melro voltaria a ser editada, dessa vez em litografia, com 50 exemplares impressos pelo próprio Garcês. Nesta fase a revista tinha também quatro páginas e continuava sendo colorida à mão, à medida que era vendida.
Dessa segunda série foram editados apenas três números. No entanto, o fato de ter sido produzida com tiragem superior a um exemplar transformou a publicação de mera edição pessoal numa outra categoria. O Melro ganharia o status de primeiro fanzine português de quadrinhos[14].
A década de 1970 trouxe uma grande movimentação no meio dos fanzines em Portugal, embora todos de curta duração. Dessa safra tivemos Yellow Kid, Quadrinhos, Aleph, Impulso, Hic!, O Estirador, Ploc e Copra. Ploc divulgava, além da produção portuguesa, a HQ internacional, com artigos sobre os quadrinhos franceses e brasileiros. Destacou-se, ainda, Quadradinhos, editado por Vasco Granja, como suplemento do jornal A Capital.[15]
Alguns fanzines portugueses alcançaram marcas notáveis, a exemplo de Protótipo e Boletim. Este era o veículo informativo do Clube Português de Banda Desenhada, fundado em 1976.[16] Fanzine de fôlego, Boletim foi lançado em 1977 e chegou a ter mais de oitenta edições.
Os anos 1980 foram prolíficos para os fanzines portugueses, com publicações sendo lançadas em todo o país. Dessa época temos Comicarte, Hyena, Ruptura e Original, cujo número 1 foi lançado em Portimão por Fernando Vieira e Francisco Gil. A destacar também os ótimos fanzines Eros, Dossier Top Secret, Cruzeiro do Sul, Clubedelho, Nemo e Banda, todos com muitos quadrinhos e textos.
Banda, editado por Rui Brito, João Simões e Jorge Deodato, ganhou quatro troféus Mosquito como melhor fanzine português. O crítico Fernando Vieira também o considera como um dos melhores da fanedição portuguesa.[17] Da mesma forma, Nemo, de Manuel Caldas, um apaixonado pelo trabalho de Winsor McCay e seu Little Nemo in Slumberland, ganhou o prêmio de melhor fanzine, outorgado pelo Clube Português de Banda Desenhada.
Outro que alcançou grande projeção foi Ritmo, boletim do Grupo de Admiradores da Banda Desenhada do Núcleo da Casa de Cultura da Juventude de Faro. Ritmo procurava estimular a produção de HQ portuguesa e divulgar os novos autores. Lançado em 1981, alcançou 51 edições e chegou a ter 600 assinantes, marcas consideráveis no contexto dos fanzines.
A difusão cada vez maior dos fanzines pelo mundo levou a se pensar em formas de troca e integração. Fernando Vieira, que assinava a coluna “Bedelho”, no jornal Barlavento, de Portimão, Portugal, foi autor de uma bem sucedida proposta de intercâmbio entre os editores portugueses, brasileiros e espanhóis, de forma mais intensa, além de outras nacionalidades. A ideia foi lançada em 1989 e ganhou receptividade imediata dos autores brasileiros, que chegaram a publicar seus trabalhos em vários fanzines europeus.
Os primeiros fanzines belgas eram dedicados à ficção científica. Foram os belgas correspondentes dos fanzines estadunidenses já nos anos 1950, por intermédio de Jan Jansen, que chegou a criar o The Alpha Club. Em 1966, Michel Grayn, um dos pioneiros dos fanzines belgas, criou o fanzine Atlanta, que se transformou em publicação profissional. Foi iniciativa de Grayn a fundação da Associação Européenne de Littérature Parallele.
Os quadrinhos na Bélgica também tiveram seus fanzines, cujo mais antigo e conhecido foi Ran-tan-plan (do nome do cachorro de Lucky Luke), editado por André Leborgne para o Clube des Amis de la Bande Dessinée. Ran-tan-plan mais parecia uma revista profissional, com artigos, entrevistas, dossiês e reedições de HQ. Outra publicação interessante foi Bande Dessinée 70, que era um boletim mensal de crítica às publicações profissionais, como Spirou, Tintin, Pif e Pilote.
Ainda na Bélgica, no final de 1989, o Clube Bob Morane lança um boletim bimestral em complemento à revista Reflects, dirigida à obra do escritor Henri Vernes. O boletim promovia o intercâmbio dos livros e álbuns com as aventuras da personagem Bob Morane.[18]
Na Holanda os fanzines se dedicavam aos quadrinhos nacionais, sendo Stripschrift, que chegou a sair em cores, um dos mais representativos. Tiveram presença marcante também Lambiek, Comindex, Heck Meck, Ora Pannera e Witzend, este um excelente boletim editado pela Real Free Press, sob os cuidados de Wallace Wood.[19] Zozolala, no final dos anos 1980, chegava à marca excepcional de sete mil exemplares por edição, distribuídos gratuitamente. A cada número, Zozolala se dedicava à obra de um autor, além de recensear o mercado editorial holandês e estadunidense.
Na Alemanha e na Suécia predominaram os fanzines de ficção científica, editados por clubes de aficionados. Entre os alemães notamos Ast Information, SF World Actuell, Stellar, Andromeda, SF Times, Merkur; dos suecos destacam-se Dast Magazine, Degler e Trimebean. Para Fernando Vieira, um dos melhores fanzines suecos e mesmo europeus foi Bild & Bubbla, editado por Per Andersson. A base desse fanzine era de entrevistas, artigos e comentários sobre a produção de quadrinhos estadunidenses, atualidades norueguesas e dinamarquesas.[20]
O Grupe d’Etude des Littératures Dessinées, da Suíça, editou o fanzine Comicus Bouquinus. Da Suíça registramos ainda Swiss SF e Dernière Minute, impecáveis fanzines com artigos, HQ de amadores e entrevistas. Dentre os fanzines italianos encontram-se Fantascienza Minore, Comics Club e Comics World, além dos boletins publicados pela ANAF, organização oficial de HQ.
Vem da Espanha uma das mais intensas produções de fanzines. Luis Gasca, renomado especialistas em quadrinhos, lançou Cuto, “Boletín español del comic”, órgão oficial do Centro de Expresión Gráfica de San Sebastián. O primeiro número saiu em maio de 1967, dedicado ao personagem Rip Kirb.[21] Outros, dedicados à ficção científica e HQ foram Ad Infinitum e Cyborg, editados por jovens fãs. Nos anos 1980 tivemos El Rey Del Autopista e Solo para Locos. Também importantes são Heroes de la Calle e El Boletín, este último repleto de entrevistas, artigos e várias seções dirigidas aos colecionadores, como troca e venda de revistas e fanzines. No Japão, Osamu Tezuka, criador do personagem Astro Boy, editava COM, um volumoso fanzine de trezentas páginas com artigos sobre quadrinhos e FC.[22]
Os argentinos e paraguaios fizeram, ainda que discretamente, seus fanzines chegar ao Brasil por intermédio do intercâmbio entre editores ou venda em livrarias especializadas. Para Worney de Souza, a produção desses países está de certa forma ligada ao meio editorial brasileiro: “O engraçado é que os fanzines argentinos e paraguaios falam do material que é produzido no Brasil, falam dos fanzines brasileiros. Tinha um fanzine argentino que falava de Rodolfo Zalla, só que a maior parte da produção de Zalla foi feita no Brasil.”[23]
Os Estados Unidos da América continuam sendo o grande celeiro dos fanzines. Foi lá onde as HQ, de forma mais expressiva, se transformaram, desde o início, em cultura de massa. A quantidade de fanzines editados nesse país é enorme e seria impossível enumerar todos. Dentre tantos que se dedicavam aos quadrinhos e à ficção científica podemos citar Assorted Superlative, Cartoon, Graphic Story World e Graphic Story Magazine, com entrevistas de grandes autores, trabalhos de jovens desenhistas e mesmo capas de personalidades, a exemplo de Hal Foster. Já On The Drawing Board era o boletim oficial da Academy of Comic Book Fans and Collector, sobre atualidades das HQ norte-americanas. ERB era consagrado à obra de Edgar Rice Burroughs. Notemos ainda Vanguard, de Nova Iorque, The Illustrated Comic Colector’s Hand Book, de Miami, e The World of Comic Art, da Califórnia.[24]
No Brasil, algumas tentativas foram feitas de se colocar revistas especializadas no mercado, mas que não encontraram um público numeroso para garantir o retorno da produção. Os fanzines, portanto, continuam sendo o espaço de informação e crítica dos leitores.
Por outro lado, na Europa e nos Estados Unidos, dado às condições econômicas favoráveis e o interesse do público, há a edição simultânea de fanzines e publicações reflexivas profissionais dirigidas aos quadrinhos. Muitos fanzines parecem mesmo revistas especializadas. Eles deixam de ser boletins de fãs ou publicações amadoras para se tornar semiprofissionais, atendendo à faixa de mercado de colecionadores.
Referências
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Viñetas: http://navarrobadia.blogspot.com/2011/07/cuto-boletin-espanol-del-comic-n1-mayo.html. Em 12/03/2012.
[1]. R. C. NASCIMENTO. Afinal, o que é fanzine?. In Singular/Plural n° 3. São Luís: outubro 1988, p. 12-14.
[2]. Moskowitz, Sam; Joe Sanders. The Origins of Science Fiction Fandom: A Reconstruction. Science Fiction Fandom. Westport, CT: Greenwood Press, 1994. pp. 17–36. Citado em http://en.wikipedia.org/wiki/Raymond_A._Palmer. Em 11/03/12.
[3]. http://zinewiki.com/The_Comet. Em 11/03/12.
[4]. http://zinewiki.com/Science_Fiction. Em 11/03/12.
[5]. http://zinewiki.com/The_Time_Traveller. Em 11/03/12.
[6]. http://en.wikipedia.org/wiki/Russ_Chauvenet. Em 06/03/12.
[7]. R. C. NASCIMENTO. Afinal, o que é fanzine?. In Singular/Plural n° 3. São Luís: outubro 1988, p. 12-14.
[8]. http://zinewiki.com/Novae_Terrae. Em 12/03/12.
[9]. J. GLÉNAT-GUTTIN. In Grilo n° 24. São Paulo: 21 de março de 1972.
[10]. http://zinewiki.com/Xero. Em 12/03/12.
[11]. http://www.comicbox.com/index.php/articles/french-collection-4/. Em 12/03/12.
[12]. Thierry PFISTER. A imprensa ‘underground’: um bom negócio. In Folha de S. Paulo. São Paulo: 20 de maio de 1975.
[13]. http://en.wikipedia.org/wiki/Witzend. Em 13/03/12.
[14]. Geraldes LINO. Fanzines em retrospectiva. In Selecções BD n° 5. Lisboa: Meribérica/Liber, setembro 1988, p. 6.
[15]. PolítiQua n° 6. Carlos Barbosa, RS: fevereiro de 1986, p. 6.
[16]. Notícias dos Quadrinhos n° 1. Rio de Janeiro: janeiro 1984, p. 17.
[17]. Fernando VIEIRA. Bedelho. In Barlavento n° 667. Portimão, Portugal: 12 de outubro de 1989, p. 15.
[18]. Fernando VIEIRA. Bedelho. In Barlavento n° 668. Portimão, Portugal: 19 de outubro de 1989, p. 15.
[19]. José Ronaldo LIMA. In Uai n° 1. Belo Horizonte: s/d.
[20]. Fernando VIEIRA. Rubrica Bedelho. In Barlavento n° 670. Portimão, Portugal: 2 de novembro de 1989, p. 15.
[21]. Viñetas: http://navarrobadia.blogspot.com/2011/07/cuto-boletin-espanol-del-comic-n1-mayo.html. Em 12/03/2012.
[22]. José Ronaldo LIMA. In Uai n° 1. Belo Horizonte: s/d.
[23]. Worney Almeida de SOUZA. Entrevista concedida a Henrique MAGALHÃES. São Paulo: 10 de dezembro de 1987.
[24]. José Ronaldo LIMA. In Uai n° 1. Belo Horizonte: s/d.
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Veja o resumo ilustrado: Fanzine no mundo